Paralisação de 72 horas compromete serviços da Polícia Civil de Alagoas
Agentes e escrivães da Polícia Civil de Alagoas paralisam as atividades por 72 horas a partir desta segunda-feira (20). A mobilização compromete serviços como confecção de Boletins de Ocorrências (BO), exceto para flagrantes.
A Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) informou que uma mesa de negociação foi montada para discutir todas as demandas com os representantes da segurança pública e que lamenta a decisão da categoria em paralisar os trabalhos afetando a população (veja abaixo a nota na íntegra).
As duas categorias cobram do governo do Estado reparação salarial e melhores condições de trabalho.
Assim, fica mantida a confecção de Boletins de Ocorrências (BO) para os flagrantes, os serviços de prerrogativa dos advogados e audiência de custodia para os casos que não é possível remarcar.
O primeiro ato dos agentes de segurança acontece na Central de Flagrantes, no Farol, onde os profissionais se concentram durante todo o dia.
Já na terça (21), a mobilização acontece em frente à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) onde representantes da categoria serão recebidos pelo secretário Fábio Marques.
Os agentes e escrivães de polícia cobram reconhecimento do nível superior da categoria. Atualmente, agentes e escrivães recebem o pior piso salarial da segurança pública.
O presidente do Sindpol, Ricardo Nazário disse que a categoria também acumula perdas salariais de 16%, além da inflação deste ano. “O descaso do governo com os agentes e escrivães culminou em revolta da categoria, resultando na decisão da paralisação de 72 horas”.
Seplag
A Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) informa que já possui reunião marcada em Mesa de Negociação com os policiais civis de Alagoas para este mês e que tem procurado resolver todos os pleitos da categoria, dentro das possibilidades financeiras do Estado.
A pasta lamenta a decisão da paralisação e reforça que a Mesa de Negociação continua sendo o canal de diálogo com os servidores públicos estaduais, onde há abertura para receber e conversar com todas as partes que trabalham pelo bom andamento da máquina pública alagoana.
Fonte: G1/AL