Crianças são seis dos 10 internos em leitos de UTI para Covid-19

O Boletim de Ocupação Diária dos Leitos Exclusivos para a Covid-19 eInfluenza da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) atualizado nessa quinta-feira (7) aponta que 60% dos leitos de UTI ocupados eram de UTI Pediátrica. O índice geral de ocupação de leitos de UTI Covid caiu para 12%, no entanto, a incidência de casos de SRAG em crianças segue alta. De 10 leitos ocupados, 6 são de UTI pediátrica, o que também representa 60% de ocupação dos dez leitos de UTI destinados exclusivamente a crianças.

 

O boletim observa que cinco das crianças internadas em UTIs Covid apresentam SRAG e que apenas uma está com Covid-19.

 

Dos 238 leitos criados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) para atender, exclusivamente, pacientes com suspeita e confirmação de infecção pelo novo coronavírus e por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), 29 estavam ocupados até às 16 horas de ontem (7), o que corresponde a 12% do total. Atualmente, 10 pacientes estão em leitos de UTI, nenhum paciente está ocupando os leitos Intermediários e 19 estão internados nos leitos de Enfermaria.

 

Os dados sobre Alagoas confirmam a tendência nacional, conforme o novo Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado quarta-feira (6). Segundo a publicação, a incidência dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças e adolescentes mantém ascensão em diversos estados desde fevereiro, período de retomada do ano letivo.

 

Na população em geral, a análise aponta o menor percentual de casos de SRAG por Covid-19 desde o início da pandemia que, nas últimas quatro semanas, corresponderam a 50,7% em resultado laboratorial positivo para vírus respiratório. Ao longo do período mais crítico da doença no país, cerca de 96% dos casos de SRAG com identificação laboratorial eram por Covid-19.

 

Em crianças de 0 a 4 anos, os dados laboratoriais apontam para a influência de casos associados ao vírus sincicial respiratório (VSR). Já no grupo de 5 a 11 anos, os números sugerem interrupção de queda nos casos associados ao Sars-CoV-2 (Covid-19) e aumento de casos associados a outros vírus respiratórios no mês de março. Referente à Semana Epidemiológica (SE) 13, que compreende o período de 27 de março a 2 de abril de 2022, a investigação tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 4 de abril.

 

 

 

por Elen Oliveira – Gazetaweb

 

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