Operação prende 12 integrantes de torcidas organizadas em Maceió

Uma operação contra crimes cometidos por torcidas organizadas prendeu 12 integrantes de torcidas do CSA e do CRB na manhã desta terça-feira (19), em Maceió. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a ação, denominada Red Blue, era para cumprir 32 mandados judiciais.

 

Foram 15 mandados de prisão e 17 de busca e apreensão. A operação começou com um trabalho investigativo iniciado há um ano, após crimes cometidos por integrantes da Mancha Azul e da Comando Alvirrubro.

 

Segundo o delegado Lucimério Campos, 11 dos 12 presos são dirigentes das organizadas.

 

A Polícia Civil solicitou também à 17ª Vara Criminal o fim em definitivo das torcidas organizadas alvos da operação. No entanto, a Justiça, obedecendo o direito ao contraditório, determinou, a princípio, apenas a suspensão das atividades das duas organizadas.

Foto: Nick Marone/TV Gazeta

Lucimério Campos disse também que o inquérito policial pediu a extinção das páginas das torcidas investigadas nas redes sociais e o pedido foi aceito pela poder judiciário.

 

O esquadrão antibombas do Batalhão de Operações Especiais da Polícia (Bope) participou da operação e fez buscas por artefatos de bombas caseiras.

 

Policiais estiveram nas sedes e também nas casas de alguns dirigentes das organizadas. Foram apreendidos pastas com documentos e aparelhos eletrônicos. O g1 tenta contato com representantes dessas torcidas.

 

Retrato da violência

 

Vários casos de violência foram registrados esse ano envolvendo integrantes de torcidas organizadas. Em maio, um torcedor do CSA foi assassinado depois de ser agredido com uma barra de ferro.

 

Três meses depois, um torcedor do CRB foi espancado a pauladas em uma rua da Jatiúca. Ele vestia a camisa do clube no momento em que foi atacado por membros da organizada do time rival.

 

No mês seguinte, torcedores do CSA comemoravam aniversário de 110 anos do clube quando sofreram atentado na Cidade Universitária. Os torcedores foram baleados e tiveram que ser levados para o Hospital Geral do Estado (HGE).

 

Segundo a polícia, os integrantes das organizadas também foram responsáveis pelos ataques com bombas caseiras em 2022, onde duas pessoas tiveram mãos amputadas em menos de duas semanas.

 

 

 

Fonte: G1/AL

 

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