Aplicações financeiras: quais os principais tipos e como é calculado?

Aplicações financeiras são mais acessíveis no mercado, e os brasileiros despertaram para esse tipo de investimento. Contamos diversos tipos de aplicações financeiras para te ajudar a escolher. Afinal, sempre nos deparamos com um mar de letras e números representativos desses ativos, facilmente nos sentimos perdidos.

 

Você já investiu ou deseja começar, mas ainda não aprendeu sobre? Saber o que são aplicações financeiras é o primeiro passo. Entre ações, títulos públicos e muitas outras opções, entenda quais são os tipos de aplicações e como são calculadas!

 

O que é uma aplicação financeira?

 

O primeiro passo para começar a investir ou ficar de olho em seus investimentos, é entender o que são essas aplicações e para que servem. Aplicações financeiras são basicamente todos os ativos que ficam disponíveis no mercado. Eles sempre marcam uma projeção de ganhos a curto prazo ou em um período maior de tempo.

 

Contudo, você já deve ter em mente que os retornos ali descritos não serão 100% reais na sua carteira. O mesmo vale para saber que aplicações financeiras nem sempre serão seguras.

 

Isso significa que há riscos nas aplicações financeiras, mas falaremos disso mais adiante. Mas o que você já precisa ter clareza é do seu perfil de investidor, antes de partir para os investimentos.

 

Quais são os principais tipos de aplicações financeiras?

 

Como base para entender como investir ou aprimorar seus ativos, vejamos, então, quais são os tipos de aplicações financeiras e como funcionam. Temos 2 tipos:

 

• Aplicações financeiras de renda variável;
• Aplicações financeiras de renda fixa.

Para cada uma, convém explicarmos suas respectivas nomenclaturas e o que significam as aplicações financeiras. Confira mais detalhes nos próximos tópicos.

 

Aplicações financeiras de renda fixa

 

Ao começar a investir, conheça as oportunidades das aplicações de renda fixa. Elas ofertam rentabilidades previamente estipuladas. São elas:

 

• Tesouro Direto;
• LCI e LCA;
• CDB;
• Debêntures.

São aplicações financeiras que mais combinam com o perfil conservador. Enquanto, por outro lado, temos as aplicações financeiras de renda variável, listadas a seguir.

 

Aplicações financeiras de renda variável

 

Se você já está nesse caminho de investimentos por ao menos 6 meses, vale a pena conhecer o que são aplicações de renda variável. Porém, aplicações financeiras de renda variável caminham entre riscos. São elas:

 

• Ações;
• Fundos de investimentos;
• BDRs;
• Fundos Imobiliários;
• ETF.

Desse modo, tais opções de aplicações financeiras são conhecidas por gerarem rentabilidades altas. Mas não são indicadas para qualquer perfil de investidor.

 

Como é calculado o rendimento de uma aplicação financeira?

 

Falar de como são calculadas as aplicações financeiras, é um tema de frequente procura, visto que o ponto de interessa são os rendimentos e retornos prometidos.

 

Renda Fixa

 

Por serem previamente estipuladas, as aplicações financeiras de renda fixa costumam seguir uma taxa prefixada para render ao mês. Mas o que ajuda no termômetro para muitos investidores é que essas aplicações financeiras acompanham os índices da economia.

 

O Tesouro Direto, mais conhecido ativo de renda fixa, é calculado conforme o IPCA (juros + o IPCA atual), a Taxa Selic vigente ou uma taxa prefixada.

 

O CDB, outro das aplicações financeiras de renda fixa, é calculado com taxa pré-fixada, pós-fixada conforme o CDI ou Selic, ou atrelada ao IPCA também.

 

Já LCI e LCA, sendo uma Letras de Crédito Imobiliário e outra Letras de Crédito do Agronegócio, são aplicações financeiras de renda fixa emitidas por empresas privadas. LCI e LCA são calculadas também com taxas pré-fixadas ou pós-fixadas.

 

Renda Variável

 

Já as aplicações financeiras de renda variável são calculadas de forma bem diferente e indicam sempre rendimentos maiores. As ações, mais disputadas no mercado de renda variável, prometem a participação do investidor em frações do negócio de uma empresa.

 

Ações são, portanto, calculadas conforme negociações na Bolsa de Valores. Após o investidor comprar uma ou mais frações (ações da empresa) ele se torna acionista e recebe rendimentos não determinados.

 

Os fundos de investimento é uma forma das aplicações financeiras de renda variável, já que você passa seus recursos para um gestor profissional. Ele acompanha a melhor rentabilidade do momento.

 

Todo investidor conservador ou moderado, pode começar a se aventurar através de renda variável chamadas Fundos Imobiliários (FIIs). Fundos imobiliários também são negociados na Bolsa de Valores e bem acessíveis para o investidor em aplicações financeiras.

 

Quais são os riscos associados às aplicações financeiras?

 

O interessante das aplicações financeiras de renda variável é que mesmo sendo calculadas para renderem a curto prazo, podem ser mais promissoras a longo prazo. Por isso, indicamos que mesmo com uma oferta chamativa para ganhos altos, vale manter seus ativos de aplicações financeiras de renda variável.

 

Isso por conta dos altos riscos prováveis das aplicações financeiras. As ações de um empresa oscilam todos os dias, então é importante pensar nesse tipo de aplicações financeiras para longo prazo.

 

Por fim, todo investidor precisa avaliar bem suas necessidades e desejos de retorno para então transferir seu dinheiro para as aplicações financeiras.