OAB Alagoas inicia atendimento psicológico gratuito a vítimas de violência

Aproximando-se cada vez mais da sociedade e indo além das representações judiciais, a Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB/AL) passa a disponibilizar atendimento psicológico gratuito para vítimas de violência no estado. Os atendimentos tiveram início no último dia 6 e acontecem na sede histórica da entidade, no Centro de Maceió, em parceria com o Centro Universitário Cesmac.

 

Serão atendidas, inicialmente, vítimas de violência que relataram ocorrências para comissões da OAB/AL. As vítimas passam por uma triagem e, com base na avaliação prévia, têm o atendimento agendado. Além de profissionais graduados, o serviço conta ainda com a participação de estudantes do curso de Psicologia do Centro Universitário Cesmac, que atuam sob a supervisão de psicólogos.

 

De acordo com Roberto Moura, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/AL e um dos idealizadores da parceria, a iniciativa fecha o ciclo de atendimento às vítimas de violência e pessoas que sofreram violações de direitos humanos. “Os processos, muitas vezes, revitimizam quem precisava de acolhimento”, explica.

 

“A proposta da OAB é oferecer um aparato psicológico para que [as vítimas] possam superar ou, pelo menos, aprender a lidar com seus traumas e dar seguimento às suas vidas, considerando que as cicatrizes são muito duras em alguns casos. É um ciclo que se fecha, com suporte legal e com atendimento psicológico”, acrescenta Moura.

 

Os atendimentos, no entanto, não devem se restringir a vítimas de violações de Direitos Humanos. “A ideia é ampliar esse acolhimento para pessoas atendidas por outras comissões. Atualmente, temos um caso encaminhado pela Comissão da Criança e do Adolescente, por exemplo”, complementa Diego Omena, responsável pela triagem dos casos.

 

Um dos beneficiados pelo atendimento psicológico será o adolescente de 17 anos que foi vítima de abordagem truculenta por membros do policiamento do Programa Ronda no Bairro, na semana passada. Além do adolescente, a mãe dele também deverá ser atendida e receber acompanhamento de profissionais especializados.

 

 

 

Fonte: Coordenação de Comunicação OAB/AL

 

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