Funcionária de hospital é suspeita de intermediar adoção ilegal de bebê
Uma funcionária do Hospital da Mulher, em Maceió, foi afastada do trabalho por suspeita de envolvimento na adoção ilegal de um bebê que nasceu na unidade. Em nota, a Secretaria da Saúde de Alagoas (Sesau) confirmou neste sábado (13) o afastamento da servidora (leia a íntegra mais abaixo).
A Polícia Civil investiga a denúncia feita pelo Conselho Tutelar da 2ª região de Maceió.
A mãe da menina relatou que só soube que estava grávida quando deu entrada no hospital para dar à luz e que, quando manifestou a vontade de fazer a entrega voluntária da bebê para adoção após o parto, que é permitida por lei, foi abordada por uma funcionária, que intermediou a entrega direta da criança para uma família.
“Ao receber essa denúncia, o próprio hospital acionou a Delegacia de Crimes contra a Criança, conduziu a funcionária à delegacia. A família que estava de posse da criança também foi ouvida”, disse a conselheira tutelar Maria Eunice Cerqueira.
A mulher se arrependeu de entregar a filha à adoção e procurou o Conselho Tutelar, que localizou a criança na sexta-feira (12), seis dias após o nascimento, com a família adotante.
Nota da Sesau
A Secretaria de Saúde de Alagoas (Sesau) informa que está apurando a informação de que uma servidora pode estar envolvida em um caso de adoção ilegal após um parto dentro do Hospital da Mulher.
Inicialmente, a funcionária foi afastada das funções enquanto o caso está sendo investigado. Demais medidas administrativas poderão ser tomadas diante dos desdobramentos da apuração da Polícia Civil.
Vale acrescentar que a Sesau adotou todas as providências para garantir a transparência e integridade da investigação, que segue em sigilo para evitar interferências no processo.
Fonte: G1/AL